sábado, 16 de março de 2013

O soldado - conto gay


Entrei na estação e avancei calmamente para a linha onde costumava apanhar o meu comboio, encostei-me ao pilar habitual, pensando que seria a última vez que o faria… acabara o meu curso em Lisboa e não voltaria a andar de comboio àquelas horas da noite, correndo os riscos que corria há mais de um ano. Àquela hora as estações estavam mais ou menos desertas e o comboio da ponte levava meia dúzia de pessoas, iam carruagens inteiras vazias e já se ouvira falar de assaltos mais que uma vez.

Eu tinha dinheiro suficiente para levar o carro, mas não estava para isso, não era só a gasolina e a ponte, eu não estava para pagar uma fortuna de parque de estacionamento, por isso o bilhete de comboio saía mais barato, não tanto como se poderia esperar, mas mesmo assim era mais barato… chegando a Coina pegava no carro e ia para casa tranquilamente. Saía mais económico e era muito menos stressante, detestava andar de carro em Lisboa à sexta-feira… assim não tinha problemas.

            Acendi o cigarro no exato momento em que o soldado das sextas-feiras apareceu no topo das escadas e chegou à plataforma. Viu-me imediatamente e é claro que me reconheceu, notei perfeitamente esse olhar de reconhecimento. Era a sexta ou sétima vez que eu encontrava o tipo… seria a última, devia ser a única coisa de que teria pena de perder… o tipo era muito atraente.

            É claro que não sabia o seu nome, nem nada disso, era um soldado do sul que costumava apanhar o comboio à mesma hora que eu… quase todas as sextas-feiras o encontrava, com o saco, apanhando o comboio da ponte… eu saía na Coina e ele seguia para sul.

            Ele só reparara em mim na segunda vez que nos encontráramos mas, daí em diante, houvera uma troca de olhares que se tornara cada vez mais frequente… na última sexta-feira, mesmo estando acompanhado por um camarada, olhara-me várias vezes... já não surpreendido, como até ali, mas parecendo curioso. Olhara-me de uma forma discreta, para o camarada não perceber, mas mantivera-me permanentemente controlado e mantivera-se atento… cada vez que o olhava, ele sentia e olhava-me também.

            Era um tipo alto, devia ter mais de 1,80, parecia ser bem constituído e tinha um rosto vulgar mas bonito, isto apesar do ar sempre sério.

            Desta vez estava sozinho.

            Avançou um pouco na minha direcção, mas parou a meia dúzia de metros… lançou o saco para o chão e encostou-se à grade que rodeava o acesso das escadas. Olhou-me, sentou-se no saco e voltou a olhar-me… o meu coração disparou e tive imensa pena de não ser como certos amigos meus que eram descarados com qualquer gajo que lhe interessasse.

            Tinha a certeza que ele percebera que eu era gay, não tenho muitos tiques, mas sei que dá para ver. De qualquer forma eu não tinha a ousadia para me meter com ele… ou teria? Afinal era a última vez que o iria ver, o que é que interessavam as consequências? Quando muito chamava-me ‘paneleiro’ e mandava-me à merda…

            Notei que ele nunca me olhara tantas vezes como agora, mas também eu não conseguia desviar o olhar, ele parecia-me cada vez mais atraente e eu sentia-me cada vez mais miserável por ser um ‘enconado’ e não conseguir pensar em nada para meter conversa com ele. Tinha o coração a bater a um ritmo louco, em stress e irritado por não me ocorrer nada para lhe dizer, mas quase parou no segundo seguinte.

            Podia ter tido um enfarte quando o vi levantar-se e vir ter comigo… não sou médico, mas mudanças bruscas de batimento cardíaco não podem fazer bem… parou à minha frente e sorriu-me… era giríssimo!

            - Dás-me um cigarro?

            - Sim, claro! – balbuciei atrapalhado, procurando o tabaco nos bolsos

            - Não precisas estar nervoso… não te vou assaltar!

            - Eu sei! – engoli em seco, sentindo as pernas fraquejar – não é por isso!

            - Também achei que não! – sorriu pela primeira vez, de olhos fixos nos meus enquanto tirava um cigarro – tens lume?

            - Sim, claro! – repeti engolindo em seco outra vez

            Percebi que era alentejano, a maneira de falar era inconfundível.

            O tipo era um pouco mais alto que eu e devia ter vinte e tal anos. Bem constituído, bonito, com o cabelo  alourado, curto, à militar, era muito, muito atraente.

            Peguei no isqueiro pensando em estender-lho, mas ele curvou-se sobre mim, de cigarro na boca… fui eu que lhe acendi o cigarro.

            - Obrigado!

            - Foi um prazer! – respondi depois de me conseguir acalmar um pouco

            Ele tornou a sorrir, inspirando o fumo, mas conseguiu apenas dar mais duas passas… o nosso comboio estava a chegar.

            Senti-o atrás de mim, quando entrei e senti passos seguyindo-me enquanto subia a escada para o piso superiorr… sentei-me numa das zonas mais escondidas do comboio com o coração a bater a um ritmo louco e vi-o parado à minha frente, a olhar-me…

            - Posso-me sentar aqui?

            Com tantos lugares vagos, como poderia querer sentar-se no mesmo banco que eu? O meu coração quase parou novamente… achei que seria uma sorte se conseguisse sobreviver à viagem.

            - Sim claro! – senti-me um gravador e com vocabulário limitado, mas estava mesmo perturbado com ele

            O tipo voltou a sorrir e atirou o saco para o chão sentando-se à minha frente e esticando as pernas até ficarem no meio das minhas.

            - És tu bocado tímido, não és? Queres que vá para outro lugar?

            - Não, não! – balbuciei imediatamente, fazendo-o sorrir mais ainda

            - Menos mal… sais em Coina, não é?

            - É! – senti o seu tornozelo a tocar na minha perna

- Tens namorada?

            - Não!

            - Namorado?

            - Também não! – tenho perfeita consciência que me fiz vermelho, ainda mais por o sentir a roçar a sua perna na minha novamente

            - Eu acabei com a minha no fim-de-semana passado… achas normal teres o teu namorado uma semana fechado num quartel e quando ele chega a casa, em vez de lhe dares atenção especial, só queres sair com amigos?

            - Não acho nada normal! – já estendera as minhas pernas também e agora estavam a tocar nas dele de uma forma constante

            - Eu também não achei… por isso é que acabei com ela… mas agora ainda é pior, não tenho namorada nem estou lá tempo suficiente para arranjar outra!

            - Duvido que te custe arranjar alguém! – consegui dizer

            - Achas que não? Achas que é assim tão fácil arranjar uma gaja que nos dê atenção especial?

            - Para ti acho que sim!

            - Posso-me sentar aí? – apontou para o lugar vazio ao meu lado

            - Claro! – estremeci

            Ele riu-se.

            - Dizes ‘claro’ a qualquer gajo que se meta contigo, ou é só a mim?

            O meu cérebro patinou durante um segundo, mas só havia uma resposta possível…

            - A ti digo!

            Levantou-se e sentou-se ao meu lado, apoiando a perna fletida no seu banco, mas colada à minha… aquela posição fez com que as calças de elástico destapassem um pouco da sua perna, relevando, na parte acima das botas, um bocado de pele coberto de pelos louros… quando o voltei a encarar, ele sorria, seguira o meu olhar e, se tivera alguma dúvida até ao momento, deve ter-lhe passado.

            - Afinal és menos tímido do que eu pensei!

            Senti imenso calor na cara.

            Estávamos a chegar à estação mais movimentada da zona sul e ele sentou-se direito, mas continuando com a perna colada à minha.

            - Sou mais tímido ao primeiro contacto, depois vou perdendo a timidez! – respondi aborrecido por terem entrado duas velhotas… por sorte foram para a outra ponta da carruagem!

            - Ah é? – voltara a por o pé no chão, movendo a sua perna lentamente para roça-la na minha – boa… eu prefiro assim!

            - Preferes?

            - Claro! – riu-se por dizer a minha palavra – gosto de gente direta e não gosto nada de perder tempo!

            - Eu também gosto disso!

            - Ah é? E gostas mesmo ou estás só a dizer isso por dizer?

            - Gosto mesmo!

            - Então vou-te fazer uma pergunta direta… sou eu que estou a fazer filmes ou tu és mesmo bicha?

            Engoli em seco. .

            - Eu não gosto muito dessa expressão!

            - Então de que expressão é que gostas? - o seu olhar era intenso e parecia sugar os meus pensamentos

            - Eu sou gay!

            Sorriu.

            - Certo! – disse calmamente – então sempre é verdade… é que eu tive a impressão que gostaste de mim, enganei-me?

            - Não… eu acho-te muito atraente! – confessei directamente também

            - Boa! – voltou a sorrir – é que não tenho ninguém há duas semanas e ando com uma tusa infernal…

            - Imagino!

            - Não imaginas não! Nunca toquei num gajo, mas há sempre uma primeira vez para tudo… gostas de pau?

            Dizendo isto agarrou-me na mão e levou-a à parte da frente das suas calças, fazendo-a sentir o volume que eu já tinha conseguido ver.

            - Adoro! – respondi continuando a massajá-lo mesmo depois de ele me ter largado a mão

            - Isso… passa a mão devagar!

Esticou-se mais ao ponto de ficar quase deitado… assim dava para nos sentirmos melhor um ao outro.

            - Costumo bater uma depois de Alcáçer, quando o comboio já está vazio, mas assim é muito melhor!

            Dizendo isto desapertou o cinto e as calças… nem precisou dizer nada, meti a mão lá dentro, sentindo as cuecas molhadas… era um bom sinal, era sinal de que estava excitado e estava a gostar. Meti a mão dentro das cuecas e agarrei finalmente um belo rolo de carne que estava completamente duro… tirei-lho para fora e continuei a massajar-lho lentamente. Ele fechou os olhos por um momento.

            - Gostas de fazer broches? – perguntou

            - Adoro… mas já não há tempo… saio a seguir!

            - Foda-se! – exclamou olhando para a rua

            - Se quiseres sair um bocado e apanhar o próximo… faço-te um! – disse num acesso de descaramento

            - Só tenho dinheiro à conta para o próximo bilhete, não posso comprar outro daqui até Setúbal!

            Estávamos a entrar na estação… ele tapou-se e voltou a abotoar-se.

- Se quiseres sair eu pago-te o outro bilhete! – respondi

            - E fazes-me um broche?

            - Sim!

            - Foda-se… eu estou fardado, não posso ser apanhado numa casa de banho com um gajo!

            - Eu tenho carro… aqui há zona de pinhal, podemos ir lá!

            - E posso confiar em ti? – ele estava indeciso

            - Juro-te… anda lá comigo! – pedi tentando não parecer desesperado

            - E fazes-me uma mamada?

            - Faço o que tu quiseres! – respondi levantando-me – vem lá!

            Estava a começar a descer as escadas para sair quando ele se decidiu… agarrou no saco e desceu atrás de mim. Seguiu-me pela estação e foi ver quando era o próximo comboio… era dali a 45 minutos.

            - Não dá para ir para muito longe! – disse

            - Não é preciso!

            Eu deixara o carro relativamente perto e chegámos lá depressa… estava numa zona do parque quase deserta. Ele entrou no carro comigo e atirou o saco para o banco de trás, antes de recuar o banco dele e olhar à sua volta. O parque já estava quase vazio e as últimas pessoas que também tinham carro ali já estavam a sair… agora aquilo iria estar deserto até chegar o próximo comboio, teríamos completa privacidade.

            Depois de se convencer que não havia ninguém à nossa volta, voltou a encarar-me… sorriu…

            - Queres chupar-me?

            - Muito! – foi a minha resposta passando a mão na parte da frente das suas calças

            Ele voltou a abri-las e a sacar o seu belo sexo para fora.

            - Adoro o teu pau! – lancei levantando os olhos do belo rolo de carne que agarrara… depois disso mergulhei sobre o seu colo e envolvi-lho com a minha boca

            Bastaram segundos para voltar a ficar completamente duro e comecei a sorve-lo com vontade, já andava com falta daquela sensação… ele estava um pouco tenso ao início, mas senti-o a descontrair e o seu corpo a relaxar enquanto o seu pau endurecia… pouco depois estava a gemer e a gostar.

            - Isso! – arfou quando rodei a minha boca sobre a cabeça – foda-se, tu mamas melhor que a minha ex!

            Encorajado, acelerei e sorvi com toda a força que consegui… ele reagiu imediatamente a isso.

            - Isso… foda-se! – soltou um grito abafado levando a mão à minha cabeça para a segurar e fazendo ele o movimento de entrar e sair na minha boca – chupa com força… isso…

            Eu estava com o cuidado de não o deixar entrar demais, mas aguentei bem o ritmo e o aumento da velocidade enquanto ele quis, até me fazer parar e olhar para ele… via-se que estava super excitado…

            - Foda-se, meu… quero-te foder o cu… deixas?

            - Claro!

            Ele riu-se, parecendo divertido.

            - Nem sei porque é que perguntei?

            - Eu não sou capaz de dizer que não a um gajo que me dá a tusa que tu dás! – ri também

            - Boa!

            Minutos depois, eu estava de joelhos no banco do carro, abraçado às costas, com as calças pelos joelhos e ele estava atrás de mim, na mesma posição. Tínhamos discutido a falta de preservativo, mas ele acabara por descobrir um no saco… logo depois senti-o a invadir-me lentamente, recuando um pouco para tornar a entrar mais… uma, duas, três vezes… cada vez mais fundo e mais depressa… quando finalmente alarguei o suficiente para ele se mover à vontade, foi a minha vez de começar a gemer sem me conseguir conter.

            - Estás a gozar, caralho? – murmurou-me ao ouvido

            - Estou! – gemi

- Era isto que querias?

            - Era…

            - Também eu, foda-se! – gemeu acelerando ainda mais, arfando com a rapidez do movimento e quase me fazendo gritar com o gozo que me proporcionou… só se ouvia a nossa respiração, gemidos e o som dos seus testículos a baterem contra mim – eu adoro foder!

            - Também eu… ainda mais com alguém que sabe bem o que faz!

Ele acabou por parar passado um minuto, completamente dentro de mim, movendo-se lentamente como que a explorar-me. Não contive um gemido de gozo.

            - Eu sei o que faço? - arfou - sou uma boa foda?

- És fantástico!

            - Também tu, meu! – murmurou-me ao ouvido – eu nem acredito no gozo que estou a ter enfiado no cu de um gajo… é mesmo bom!

            - Nunca se sabe até se provar!

            - Eu adoro mesmo!

            - Então força… eu só tenho o cu para te oferecer, mas é todo teu…

            - Ótimo!

            Até ali tivera o corpo contra o meu, pressionando-me contra o banco do carro, fazendo ele os movimentos para se mover dentro de mim. Agora recuou, descansando agarrado ao banco, puxando-me para trás com ele e fazendo-me a mim cavalgar.

            - Isso! – gemeu – gostas assim?

            - Gosto de todas as maneiras! – suspirei deliciado

            - Ótimo!

            Ele era mesmo bom naquilo… melhor que muitos gays com quem eu já estivera… atento, cuidadoso, quando eu começava a sentir que estava seco, ele sentia o mesmo e colocava mais saliva, voltando a conseguir deslisar melhor.

            Umas vezes entrava até eu não conseguir aguentar mais e apenas se movia muito lentamente dentro de mim, outras vezes recuava quase até sair e movia-se rapidamente só na entrada, outras ainda, saia completamente, voltando a forçar a entrada, uma e outra vez, quase me fazendo gritar de prazer.

            - Ah gostas assim? – senti-o rir quando o fez pela primeira vez

            - Eu já vi que contigo gosto de todas as maneiras! – gemi

            Repetiu o que tinha feito mais vez e avançou até ao fundo de mim. Foi impossível evitar um grito abafado. Senti-o empurrar-me novamente contra o banco e senti-o acelerar…

            - Não aguento mais, foda-se! – exclamou

            Manteve o ritmo rápido durante um minuto, pressionando o seu corpo contra o meu, apertando-me contra o banco… ouvi a sua respiração acelerada, os seus gemidos de gozo e, pouco depois, forçou-se ainda mais fundo, parando e soltando um grunhido de prazer…

            - Foda-se, meu… foda-se….

            Senti-o estremecer contra mim, parando finalmente.

            Acabou por se retirar e recuar. Quando o encarei estava de braços apoiados no tablier do carro, ainda a tentar controlar a respiração e com um sorriso nos lábios.

            - Bela foda! – foi o seu comentário

            - Foi fantástico! – concordei

            - Gostaste mesmo?

            - Estás a brincar? Foste fantástico!

            Ele riu-se tirando o preservativo.

            - Nunca tinha montado um gajo!

            Sorri.

            - Não é a mesma coisa, mas não é assim tão diferente…

            - Eu gostei! – disse – ainda bem que resolvi sair… já vou consolado…

            - E eu… já estava a precisar de um homem a sério….

            Foi a vez dele sorrir.

            - Sabes fazer um gajo sentir-se bem…

            - A ideia era essa… queria que tivesses gostado tanto como eu!

            - Não sei… mas gostei mesmo muito! Que horas são?

            Sobressaltei-me quando olhei para o relógio do carro. Ele olhara para o pulso ao mesmo tempo.

            - Foda-se! – exclamou dando um salto também… o comboio era dali a 2 minutos

            Puxamos as calças rapidamente… eu nem apertei as minhas, arranquei logo, com ele a abotoar-se aos trambolhões. O comboio já estava na estação. Fui diretamente para a entrada, parando numa zona reservada aos transportes públicos, mas ele estava a atravessar as portas da estação quando o comboio arrancou.

            - Foda-se! – exclamou atirando o saco para o chão

            - Desculpa! – disse sem saber mais o que comentar – a que horas é o próximo?

            - Não chego a tempo… quando chegar a Setúbal, já partiu o último de lá… puta que pariu! Depois só às cinco da manhã… fodi-me… vou passar a noite na estação de setúbal!

            - Podes ir mais tarde? – perguntei – mais tarde que as cinco da manhã?

            Olhou-me surpreendido.

            - Porquê?

            - Se quiseres podes ficar comigo… amanhã venho-te cá trazer…

            - Contigo… em tua casa?

            - Se quiseres…

            - Moras sozinho?

            - Moro!

            Encostou-se ao carro, de braços cruzados, fixando-me nos olhos.

            - E queres que fique contigo?

            - Eu adorava…

            Sorriu um pouco.

            - Vais-me compensar por ter pedido o comboio?

            - Se deixares…

            Virou-me as costas para pegar no saco e atirou-o para o banco de trás. Sentou-se e fechou a porta.

            - Vamos embora! – disse começando a apertar o cinto

            Contornei o carro a correr.

 
            Tive um fim-de-semana absolutamente fantástico porque ele só saiu de minha casa na segunda-feira de manhã para voltar a Lisboa.

3 comentários:

  1. lol..... há dias assim, em que estamos mais 'porno', não é?

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  2. me deu até vontade de ir para portugal agora, lindo o modo como falam as expressões ligadas ao sexo!

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